Tecnologia

Inteligência artificial, robôs e videogame: as novas tecnologias que têm sido aliadas da medicina

Globo Repórter percorreu hospitais e centros de referência para acompanhar histórias de pacientes que tiveram suas vidas transformadas pelas inovações. Assista à íntegra.

O Globo Repórter desta sexta-feira (29) mostra novas tecnologia que têm ajudado a salvar vidas nos grandes centros e também nas pequenas cidades. Robôs, inteligência artificial e inovações que oferecem mais qualidade de vida aos pacientes, como a tecnologia que permite saber com precisão onde está o bloqueio arterial e o tamanho da intervenção que precisa ser feita.

A tecnologia ajuda pacientes como o aposentado Boas Alberto Carrella, que possui uma doença crônica no coração. Aos 56 anos, ele já tinha passado por seis infartos e uma parada cardíaca. Ao todo, ele colocou sete stents no coração, que servem para abrir a passagem de sangue nas artérias.

O programa acompanhou a sua última cirurgia, feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Instituto do Coração em São Paulo, e que contou com uma técnica bem moderna. Em um dos monitores, os médicos acompanham uma radiografia em tempo real do coração paciente e, no outro, as imagens de uma tomografia de coerência ótica. Com ela, os médicos conseguem enxergar a artéria por dentro, com uma resolução microscópica.

A inteligência artificial mostrou a localização precisa da obstrução, a gravidade dela ou se está calcificada.

“Para casos mais complexos, a gente pode reduzir em até 40% a chance de novos eventos, que são: o paciente vir a falecer, ter um infarto ou necessitar de outra angioplastia no futuro”, explica o médico do Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia do InCor, Carlos Campos.

Robô cirurgião
Outra cirurgia que a tecnologia tem feito a diferença é na da próstata. Edson Kohan Kamia foi diagnosticado com um tumor e passou por um procedimento que tem revolucionado a medicina.

Com a ajuda de um robô que tem braços que segura os equipamentos e equipado com microcâmeras, os médicos conseguem maior precisão na intervenção. A máquina, no caso, é comandada por mãos humanas.

“A cirurgia robótica é muito bem estabelecida no tratamento do câncer de próstata. Tem cerca de 90% de chance de estar curado só com essa cirurgia, sem precisar de quimioterapia ou radioterapia”, explica o uro-oncologista do Hospital Albert Einstein Ariê Carneiro.

De acordo com o médico, a robótica minimamente invasiva, sem grandes cortes. Isso proporciona menos sangramento e diminui as chances de complicações.

Fisioterapia com videogame
Ainda em São Paulo, um exoesqueleto conectado a um videogame ajuda na fisioterapia de quem precisa recuperar os movimentos. É o caso do Enzo Furtado, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) após complicações após uma cirurgia de apendicite aos 13 anos.

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