Especialista revela a pior bebida para quem tem gordura no fígado e alerta sobre os riscos do álcool

5 Min Read

A esteatose hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado, é uma condição que vem preocupando especialistas e pacientes em todo o país. Recentemente, um gastroenterologista e hepatologista baiano destacou qual bebida alcoólica representa maior risco para quem sofre dessa doença silenciosa, que pode evoluir para quadros graves, incluindo a cirrose e até o câncer de fígado. O alerta chama atenção para a importância de entender os impactos do consumo de álcool e da alimentação na saúde hepática, um órgão vital e delicado.

O médico Rodrigo Rêgo Barros explica que a esteatose hepática pode ser causada por diversos fatores, como vírus de hepatite, uso de medicamentos e até doenças genéticas raras, mas o consumo de bebidas alcoólicas está entre os principais vilões. Para quem já tem gordura no fígado, o álcool piora significativamente o quadro, pois provoca inflamação, estresse nas células hepáticas e promove o acúmulo ainda maior de gordura no órgão. Essa combinação pode levar ao enrijecimento do fígado, conhecido como fibrose, que é o estágio inicial da cirrose.

Questionado sobre qual bebida alcoólica seria a pior para quem tem gordura no fígado, o especialista foi direto: não há bebida alcoólica segura. Embora algumas tenham teor alcoólico mais baixo, como a cerveja, elas tendem a ser consumidas em maior quantidade, o que acaba aumentando o risco. Portanto, o que realmente importa é a quantidade total de álcool ingerida, independentemente do tipo de bebida. Essa dose acumulada é o que sobrecarrega o fígado e potencializa os danos causados pela esteatose hepática.

Além do álcool, o hepatologista também alerta para o consumo excessivo de açúcares presentes em sucos, inclusive os naturais, como os feitos com laranja. Essas bebidas, embora pareçam saudáveis, podem contribuir para o aumento do acúmulo de gordura no fígado. O hábito alimentar, somado ao sedentarismo e ao consumo exagerado de calorias, é um fator determinante para o agravamento da doença. Por isso, é fundamental repensar o que se ingere, não apenas eliminando o álcool, mas também controlando a ingestão de açúcares.

A dúvida sobre a existência de uma quantidade segura de consumo de bebidas alcoólicas para quem tem gordura no fígado é frequente entre os pacientes. O médico esclarece que não existe uma dose ideal comprovada, pois o impacto do álcool pode variar conforme a saúde geral do fígado e outras condições do indivíduo. A moderação é o segredo, mas para aqueles com esteatose hepática, o ideal é reduzir o consumo ao máximo possível, respeitando orientações médicas personalizadas.

A esteatose hepática é uma condição que pode passar despercebida por anos, pois seus sintomas são muitas vezes silenciosos. Entretanto, os danos internos, como o acúmulo de gordura e o início da fibrose, vão comprometendo a função do fígado e podem levar a complicações graves. A prevenção passa pela adoção de um estilo de vida saudável, que inclui alimentação balanceada, prática regular de exercícios e, principalmente, controle do consumo de bebidas alcoólicas, que são verdadeiros agentes agressivos para quem já tem gordura no fígado.

O impacto das bebidas alcoólicas no funcionamento do fígado é amplo e profundo. O álcool, além de ser calórico, causa inflamação e provoca o endurecimento progressivo do órgão, reduzindo sua capacidade de regeneração. O especialista destaca que o fígado é um dos poucos órgãos que conseguem se recuperar, mas só quando são eliminados os agentes agressivos, como o álcool. Manter o fígado saudável exige disciplina e mudanças no estilo de vida, pois o consumo contínuo e excessivo de bebidas alcoólicas agrava rapidamente a esteatose hepática.

Em suma, a pior bebida para quem tem gordura no fígado é qualquer bebida alcoólica, pois todas apresentam risco significativo para a saúde hepática. O acompanhamento médico e a conscientização sobre os hábitos alimentares são essenciais para evitar o agravamento da doença. O alerta feito pelo especialista reforça que a moderação, ou até mesmo a abstinência, deve ser prioridade para quem busca preservar a saúde do fígado e evitar consequências graves. Cuidar do fígado é cuidar da vida, pois esse órgão é vital para o equilíbrio do corpo e o bem-estar geral.

Autor: Olivia Johnson

Share This Article
Leave a Comment