Leilões de equinos se consolidaram como um dos principais termômetros do mercado pecuário e esportivo no Brasil. E conforme apresenta o empresário e fundador, Aldo Vendramin, a valorização da genética, a busca por desempenho e o interesse de investidores transformaram os leilões em ambientes de estratégia e construção de patrimônio. Compreender como a genética impacta negociações é fundamental para quem participa desse mercado, seja como criador, comprador ou investidor. Cada detalhe influencia preço, retorno e potencial competitivo.
A evolução das pistas de competição aumentou a exigência dos compradores. Animais com histórico comprovado, desempenho consistente e linhagens reconhecidas ocupam posição de destaque nos catálogos. O leilão deixou de ser apenas evento comercial e se tornou espaço de reputação e construção de marcas.
Genética como motor de valorização
A genética se tornou eixo central no mercado de equinos. Linhagens consagradas geram previsibilidade de desempenho e confiabilidade nos resultados, e como elucida o senhor Aldo Vendramin, o pedigree é documento de identidade e currículo do animal. Ele reúne características de temperamento, velocidade, resistência e manejo.
A seleção genética alavanca a valorização. Reprodutores e matrizes que transmitem características desejadas influenciam preços e criam demanda. A genética, portanto, é um ativo estratégico. Para o comprador, representa investimento e projeção, já para o criador, reflete anos de trabalho e seleção cuidadosa.

Além disso, a genética está associada a tendências. Modalidades esportivas, exigências de regulamentos e padrões de pista moldam a preferência dos compradores. Antecipar tendências cria vantagem competitiva.
O papel da avaliação técnica nos leilões
A avaliação técnica ganhou relevância nos leilões de equinos. Profissionais e veterinários realizam exames, analisam morfologia e verificam aptidões, estes exames laboratoriais ampliam segurança nas negociações e protegem compradores e vendedores.
Laudos prévios e transparência criam confiança, informa Aldo Vendramin, isso porque, as informações disponibilizadas antes do remate influenciam lances e decisões. A avaliação precisa identificar potenciais, riscos e limitações. O comprador que conhece essas informações negocia com clareza.
A tecnologia também contribui. Vídeos de treinamento, histórico de desempenho e acompanhamento do crescimento permitem visualizar o futuro do animal. Essa previsibilidade se torna valiosa quando o objetivo é competir, reproduzir ou revender.
Negociação e percepção de valor
A percepção de valor em leilões de equinos vai além da genética. Marca do criador, reputação da propriedade, histórico de treinos e cuidados impactam na decisão de compra. Conforme destaca Aldo Vendramin, a negociação começa muito antes do martelo. Construir uma imagem sólida e consistente favorece resultados.
O ambiente dos leilões é competitivo, visto que os lances refletem potencial e expectativa, e os animais com genética superior tendem a alcançar valores mais altos, mas comunicação e apresentação influenciam. A forma como o animal é conduzido, filmado e divulgado dialoga com o mercado.
A experiência durante o evento fortalece o relacionamento. O comprador busca segurança, clareza e atendimento. O vendedor fortalece sua marca quando entrega confiança.
Mercado, investimento e profissionalização
Leilões de equinos evoluíram e se profissionalizaram. Eventos híbridos, transmissões ao vivo e plataformas digitais ampliaram alcance. O mercado se abriu para novos investidores, que enxergam nos equinos ativos de alto valor e potencial de retorno.
O investimento envolve risco e conhecimento, portanto, identificar oportunidades exige acompanhamento, e como alude o senhor Aldo Vendramin, entender o comportamento do mercado, sazonalidades e demandas das provas orienta decisões.
A profissionalização também envolve gestão. Registros, acompanhamento veterinário e comunicação transparente constroem credibilidade, com isso, o animal passa a ser ativo com documentos, histórico e projeções.
O futuro dos leilões e a valorização da genética
O futuro dos leilões está ligado à inovação e responsabilidade. Genética de alta qualidade continua sendo base, mas bem-estar e sustentabilidade ganham espaço. Consumidores e competidores valorizam práticas de manejo éticas e alinhadas às expectativas internacionais, ressalta Aldo Vendramin.
A seleção genética permanece, mas com novos critérios. Resistência, saúde e adaptabilidade se tornam prioridades. O mercado exige resultados concretos e longevidade atlética. A relação entre criadores e compradores se fortalece com transparência. A informação se torna moeda. O futuro dos leilões passa pela integração de dados, ciência e experiência.
Genética que constrói oportunidades
Leilões de equinos representam um ambiente de construção de valor. A genética impacta preços, negociações e reputação. Aldo Vendramin resume que investir em genética é investir em futuro, performance e retorno.
A profissionalização do setor amplia a credibilidade. Avaliação técnica, apresentação e comunicação consolidam resultados. O mercado de equinos se transforma quando a genética encontra preparo, gestão e estratégia. No final, cada lance reflete confiança. Genética sólida e manejo consciente constroem oportunidades. O leilão é palco, mas a genética é o enredo.
Autor: Olivia Johnson

