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Médicos se preocupam com a saúde das pessoas que vão começar a voltar para as casas que ficaram dias debaixo d’água no RS

‘Tentar se proteger com o uso de botas, de luvas. Lavar com água, sabão e, por fim, fazer uma desinfecção com o uso do hipoclorito de sódio, a água sanitária’, afirma Marcio Garcia, diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde.

A procura por atendimento médico disparou no hospital de campanha montado pelo SUS em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. São até 200 por dia. Juliana Lima, coordenadora do hospital de campanha de Canoas, conta quais são as queixas mais comuns:

“As infecções respiratórias, os quadros respiratórios, principalmente na pediatria. Traumas, mordeduras de animais, animais peçonhentos”.
O secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, diz que três hospitais de campanha já estão em funcionamento em Canoas, Porto Alegre e São Leopoldo.

“A Força Nacional de Saúde é composta por profissionais altamente especializados em situação de desastre, em situação de emergência.

Como houve estruturas físicas afetadas e os profissionais de saúde também muitos afetados, a gente está dando esse suporte também com profissionais de diferentes regiões do país”, diz Adriano Massuda.

Daqui para frente, a maior preocupação dos médicos é com a saúde das milhares de pessoas que vão começar a voltar para as casas que ficaram dias debaixo d’água.

“Quando a água baixa, cria aquela lama. Este é o momento de muito cuidado, muita precaução.

Então, tentar se proteger com o uso de botas, uso de luvas. Lavar com água, sabão e, por fim, fazer uma desinfecção com o uso do hipoclorito de sódio, a água sanitária, para eliminar todos os agentes que podem causar doença”, explica Márcio Garcia, diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde.

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